sábado, 17 de novembro de 2007

Um dia de terror bem brasileiro

Agora vou tentar descrever toda a emoção que eu e minha colega(do PEAD e de trabalho no turno da tarde) Stela sentimos ao realizar um dos trabalhos com nossas duas turmas juntas.

Juntamos nossas turmas e fizemos grupos onde haviam alunos da minha quarta série e do primeiro ano da Stela.
Lançamos a eles um desafio: Um dia de terror brasileiro ao invés de halllowen.

Eles pesquisaram personagens que assustam aqui no Brasil. Eles pintaram caras de cavalo e grudaram nas vassouras da escola,confeccionaram objeto com sucata e fantoches de vara, costuraram uma mula sem cabeça, cataram roupas no baú e apresentaram.

Estou sem palavras para descrever a maravilha de vê-los trabalhando no grupo, pesquisando, confeccionando, ensaiando e apresentando. Foi simplesmente o máximo, maravilhoso, encantador!

Eu e a Stela quase choramos de emoção. Foi indescritível!!!

Estamos tentando fazer a "Escola da Ponte" aqui em Rondinha. Envolvemos também as mamães que nos ajudam com as costuras e tudo o mais que precisar organizar. E que no final ficam como nós, babando com o sucesso dos filhos.

O teatro é um conhecimento que ultrapassa a idéia do desenvolvimento de uma forma de expressividade ou de desinibição, mas que possibilita também o desenvolvimento da operatoriedade(FÜRTH,1987,P.178). Conforme explica Ana Carolina Fucks, o fazer teatral torna possível uma maior compreensão por parte do indivíduo de si e do mundo que o cerca, pois exige uma reestruturação física e mental para tornar materiais e artísticas as idéias que pretende comunicar.

Viola Spolin, pesquisadora norte-americana, desenvolveu o sistema de aprendizado da linguagem teatral baseado na improvisação. A proposta dos jogos teatrais de Spolin está relacionada a "fisicalização", que é tornar físico, expressar e trazer para o plano material o que há no plano das intenções, das imagens, das sensações, dos pensamentos.

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