sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Interação


Outra aprendizagem importante do PEAD: a troca, a partilha das idéias, a visita ao trabalho dos colegas. Nada é escondido, fechado, tudo é aberto e aberto ao mundo através da virtualidade.

O olhar do outro, misturado com o nosso pode ser a chave que abre a porta para conhecimentos infindos. Hoje parece-me óbvio e muito natural tudo isso. Incrível como esquecemos rápido. O registro no meu primeiro blog foi feito a 4 anos atrás e eu nem me lembrava mais de como era antes. Mas revendo a minha escrita relembro de como eu fiquei encantada com isso: não era preciso ter medo de olhar como o colega tinha feito a atividade. Estava lá disponível a todos! Era incrível... Este diferencial eu nunca havia experimentado até então em nenhum curso até então iniciado.

Percebi que os meus alunos com os quais eu gostava de trabalhar em grupos e que este trabalho muitas vezes mal visto pelas direções das escola que não encontravam cada um no seu lugar quieto, virado para a frente quando entravam para dar um aviso, estava certo. Conforme Piaget é através da interação de idéias, de culturas, de saberes prévios, da pesquisa, da cooperação em busca de um objetivo comum é que a aprendizagem se constrói. A teoria começava a legitimar minha prática!

Para encerrar esta postagem destaco a minha primeira vivência desta interação com a colega Tamires, de Três Cachoeiras que me ajudou bastante no início do meu blog e para quem dediquei uma postagem de agradecimento para a qual ela comentou:
“Querida colega Mara, voce não precisa me agradecer, somos colegas e devemos nos ajudar! Confesso que fiquei muito feliz em saber que vc ficou satisfeita com a minha ajuda! E eu estarei sempre aqui para te ajudar!
E apesar do pouko tempo q nos conhecemos e do minímo contato de ambas, eu tbm gostei muito de vc! com certeza, além de colegas seremos grandes amigas! E lembre-se conte sempre comigo, pro que der e vier!
abraços da Tami”
a interação através da ação (assimilação
e acomodação) permite que tanto um
quanto o outro passem a ser conhecidos, não
simplesmente por suas próprias características,
mas sim pelas características da relação
estabelecida entre elas.”(Isabelle de Paiva Sanchis em Interação e construção: o sujeito e o conhecimento no construtivismode Piaget

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

AUTORIA, UM REGISTRO IMPORTANTE


Em setembro de 2006 trabalhamos no PEAD  com o conto “A Ilha Desconhecida” de José Saramago quando tive oportunidade de perceber a importância de olhar para meu interior para poder enxergar o que sou, como sou, para então oportunizar o novo e preservar o que é preciso.

Na ocasião terminei a postagem com a mensagem a seguir que na época recebi da direção da Escola Estadual de Ensino Fundamental Professor Dietschi:
"Há pessoas....
Que fazem acontecer!
Que observam acontecer!

Que se espantam com o que acontece! *
Lembro-me que a professora Nádie, num chat me perguntou se estas palavras eram minhas. Eu respondi que não e nunca mais me esqueci disto, pois fiquei envergonhada, mesmo que sem intenção eu estava copiando o que outra pessoa disse sem mencionar a autoria.

Agora relendo a postagem me lembrei do fato e resolvi colocar no Google para descobrir afinal quem escreveu estas palavras que me fizeram refletir sobre que profissional, que mãe, que aluna, enfim não importa o papel mas sim a maneira como quero exercer este papel.

Descobri a referência a seguir “existem três tipos de organizações: as que fazem acontecer, as que apenas observam acontecer e as que surpreendentemente se espantam com o que aconteceu”. Barbosa e Brondani(2004, p.108)

Esta é mais uma aprendizagem que parece tão simples mas que realmente aprendi através do PEAD: é preciso saber a autoria e fazer o devido registro.

domingo, 3 de outubro de 2010

O início da caminhada no PEAD

Dando continuidade a leitura do meu primeiro blog encontrei referência ainda a minha família em minha apresentação pessoal onde registrei que "A FAMÍLIA É O MAIOR TESOURO QUE EU TENHO" confirmando assim a minha convicção de que eles são a razão do meu viver.


Depois encontrei um registro da primeira semana de aula onde pude rever toda a dificuldade dos primeiros contatos com a tecnologia e a acolhida pelos queridos professoores Náde Christina Machado, Maximira André, Marie Jane Soares Carvalho, Karine Dias Coutinho e Liane Tarouco.


Relendo meu registro do Perfil Profissional feito em 2006 já encontrei vibração pelas conquistas minhas e das pessoas que estão ao meu redor, incluindo toda a comunidade. Da busca por novas idéias, saberes, teorização, pela superação e o crédito dado a UFRGS como um novo caminho que acabava de se colocar a minha frente como uma escolha de grande valia para a conquista de tudo aquilo que eu procurava para aperfeiçoar a minha prática profissional. Hoje percebo que foi muito além do profissional, valeu e continua valendo para a minha vida pessoal também.


A postagem seguinte fala do meu comprometimento com o curso, da eleição de prioridades, das pessoas que também fizeram vestibular mas que não conseguiram passar e da oportunidade que eu estou tendo enquanto tantos outros não a tiveram. Termino com esta reflexão de que eu preciso me dedicar mais. Esta leitura me relembrou sobre prioridades não que outras pessoas estejam me falando mas por minhas próprias palavras quando a Disciplina de Seminário Integrador nos colocava o texto a seguir:
VIVER.. como talvez morrer, é recriar-se:
A vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida,
mas elaborada.
Eventualmente, reprogramada.
Conscientemente executada.
Muitas vezes, ousada.
Lya Luft