domingo, 21 de outubro de 2007

Para pensar...

Coloco aqui parte da postagem de Maria de Lurdes Fippian acerca do filme
"Doze Homes e uma Sentença"

"Percebí na falta de argumento inicial da maioria dos jurados, esse preconceito repetido várias vezes...Também deu pra notar o quanto é fácil repetir coisas que os outros dizem, sem pensar e refletir; cheguei a imaginar se não é de um mecanismo semelhante que todo esse poder midiático que existe se sustenta?Na verdade, se não fosse um jurado, o Davis(é o nº 8 ?), tentar argumentar, apresentando razões ainda não arroladas, não aceitando a versão das evidências apresentadas até então,com certeza o resultado seria outro.Podemos concluir o quanto é importante exercitar a argumentação, e ver todas as evidências, não so as do senso comum. "

Eu, Mara, sempre questiono a questão do "rótulo" tão comum em nossas escolas: o bagunceiro, o inteligente, o tímido, o reprimido... É sempre necessário saber de que ponto vista se está observando e investigar muuuuuito...

Um comentário:

Nadie Christina disse...

Oi querida!

Interessantes estes questionamentos, pois eram conceitos subjacentes que aparecem no filme: preconceito e estigma (rótulo). O conceito de estigma está associado a presença de "marcas", associadas a um preconceito e que diferenciam e contribuem para a exclusão de certos elementos em um grupo. No caso do filme várias "marcas" foram enunciadas: etnia, classe social, localização geográfica...e, certamente, isto não está distante do contexto escolar. Este é realmente um bom tema para pensar...Um carinhoso abraço, Profa. Nádie