quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ainda refletindo sobre a postagem anterior me lembrei do início do livro do Augusto Cury " O Futuro da Humanidade" onde faz referência aos professores e técnicos acerca das reações de jovens calouros da medicina  ao entrar no laboratório de anatomia pela primeira vez.

Os calouros, encontravam-se diante do caos da morte quando esperavam desvendar os segredos do objeto mais complexo da ciência e por isso os conflitos existencias que permeavam suas mentes geraram um drama nos jovens que eram observados de longe pelos professores e técnicos que riam com prepotência diante do desespero dos alunos.

"no passado também tiveram suas inquietações, mas ao longo dos anos perderam a sensibilidade, obstruíram a capacidade de perguntar e de procurar respostas. Sufocaram seus conflitos, tornaram-se técnicos da vida."(Cury, 2005)

Assim sempre me reportando a sala de aula e a própria vida particular fico pensando em quantas vezes não somos como estes profissionais que naquele momento esqueceram-se dos seus medos, incertezas para julgar a dificuldade dos alunos, filhos ou outras pessoas com as quais nos relacionamos.

Penso que enquanto educadores é muito importante continuar com nossas incertezas, caminhando muitas vezes com dificuldade pela escuridão mas continuar buscando, sensibilizando-nos com as novas propostas pois elas nos farão coontinuar crescendo, nos aprimorando nesta longa caminhada que é a vida.

2 comentários:

Stela disse...

Amiga, não por acaso temos tantos desafios diários na nossa vida profissional não é mesmo? Já imaginasse nós duas vivendo assim, na mediocridade diária da sala de aula sem nenhum atrativo ou difenças?
Beijão querida amiga, estou aqui...

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Mara!! Podemos pensar que são justamente nossas incertezas, nosso questionar incessante que nos mobiliza a busca e a construção. Abração!!