Neste momento de reflexão acerca do meu trabalho enquanto educadora alguns pensamentos invadem a minha mente e eu faço um paralelo entre o meu fazer antes e depois do PEAD.
Depois do estágio estamos na reta final deste curso que veio legitimar a minha prática e me fazer ousar mais tanto profissional como pessoalmente. Nunca mais seremos os mesmos. Somos agora melhores do que éramos em 2006. Não dá mais para ser ou fazer como antes. Agora somos mais teóricos, temos embasamento. Usamos a tecnologia, coisa que meus colegas ficam assoombrados como eu consigo usar com meus alunos tão pequenos e como eles produzem!
Creio que o PEAD veio para dar vida aos educadores. Sim, porque se não quisermos que a nossa missão desapareça assim como os tropeiros que se meteram para além da correria do mundo civilizado; ou o boticário que foi engolido pelas indústrias farmacêuticas; ou o tocador de realejo que foi abafado pelo barulho das grandes cidades; assim como o caixeiro viajante e tantas outras profissões das quais temos registros históricos.
É por isso que o PEAD, este presente em nossas vidas de educadores veio dar-nos a vida para que possamos a cada dia repensar nossa prática para que não sejamos também engolidos pelo progresso como tantas outras profissões que hoje são lembradas pelas pessoas mais velhas da nossa sociedade e que tendem a desaparecer ou no máximo virar folclore lembrado no mês de agosto.
Bibliografia: Alves, Rubem. O Educador:Vida e Morte. P.15 a 28.
domingo, 27 de junho de 2010
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