sábado, 23 de janeiro de 2010



O discurso sofre controle externo e interno
dentro de sistemas de apropriação,

doutrinas e sociedades de discurso,
sendo que as proibições podem ser sobre o assunto a ser explorado,
a circunstância de fala, os sujeitos envolvidos,
os comentários produzidos e a
coerência da nossa identidade
como autores,
conforme regras aceitas como "verdadeiras" para produzi-los

(Foucault, 1998).

Sabemos que a fala precede a escrita e a leitura pois os bebês escutam e com o passar do tempo vão se arriscando a repetir o que ouvem iniciando assim a utilização do som da sua voz. Aos poucos a fala vai se tornando compreensível para um maior número de pessoas.

As crianças desde cedo aprendem que conforme a situação ou a pessoa com quem estão se comunicando precisam se utilizar desta ou daquela linguagem. Quando querem fazer dengo para conseguir o que querem ou quando precisam mostrar-se seguras para que os pais permitam uma ida a casa dos amigos, usam uma linguagem diferente.

Com a escrita também ocorre desta forma. Se estamos escrevendo um texto que será entregue aos professores para avaliação, utilizamos uma escrita formal, diferente daquela que utilizamos quando conversamos num chat com nossos amigos.

Foucault(1998) explica esta mudança do uso da linguagem pois para vivermos em sociedade precisamos seguir algumas regras pré-estabelecidas que variam de acordo com o assunto e com a pessoa com quem estamos nos comunicando.

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