terça-feira, 9 de novembro de 2010


Encontrei uma postagem empolgante sobre o trabalho que eu estava realizando em Rondinha com meus 9 alunos de lá: teatro, arte, poesia, atividades físicas... porém nesta mesma postagem encontrei um registro onde eu relatava a minha dificuldade com a avaliação por causa da  implicação que pode ter na vida da pessoa.
Fiquei muito emocionada ao reler os comentários das colegas de Três Cachoeiras:
 Carem “estou aqui para elogiá-la pela grande virtude q tens como pessoa e profissional:perseverante, inovadora, e "confiante".Como você, acho também que a avaliação é uma questão muita ampla e acho que ela interfere muito na vida de nossos alunos.Mas o q fazer se somos cobrados incessantemente por escola,pais e até os próprios alunos? “
Loiva “parabéns pela apresentação, senti nela o encanto que tens no teu fazer pedagógico, gostaria de tê-la como professora.Privilégio dessas 9 crianças que convivem contigo diariamente.Quanto a avaliação? Aposto que,tu a fazes muito bem.”
Micheline “Eu também nao gosto de avaliacao!!! Me sinto precionada!!! E as vezes com medo do que possa refletir nos alunos...”
Da tutora Zezé “descobri seu segredo, destas postagens cheias de cores, transmitindo muita alegria, vida. Você é assim, de bem com a profissão, comprometida com o que faz, mas alerta com os percalços que a profissão tem , "Só não gosto de uma coisa na minha profissão: Avaliação. Tenho medo de como isso reflete na vida de cada aluno." Mara creio que no momento que todos vocês forem se apropriando das literaturas propostas e efetuar uma analise da sua prática em sala de aula a luz dos teóricos da educação, que vocês já começaram a ler, vai ajudar a vencer o medo e com certeza soluções serão encontradas.”
e da professora Mara Níbia Silva “Teu encantamento pelo que faz salta aos olhos e com certeza também na avaliação de teus alunos.”
Piaget(1989) destaca a necessidade das crianças de pular, saltar, correr, escorregar, rolar, dramatizar, dançar,contar...  Então criança precisa de envolvimento e mobilização e não de silêncio e imobilidade. O que ressalta a importância de trabalharmos com projetos onde nosso alunos possam utilizar inteligências múltiplas, interagindo através das expressões do corpo, de oralidade e trocando, partilhando idéias seja nos grupos de sala de aula ou através das ferramentas digitais que auxiliam na construção de conhecimentos a partir da escrita de tantos outros juntando a idéia de cada um. Assim, talvez estejamos finalmente no caminho que Comênio em 1657 buscava “ o método segundo o qual os professores ensinem menos e os estudantes aprendam mais”.

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